Roteiro: Christopher Golden
Arte: Erik Powell
Ano de Lançamento: Dezembro de 2000
Distribuidora: Dark Horse Books
O universo da caçadora de Vampiros Buffy (conhecido também como Buffyverse) gerou inúmeros livros, gibis, trilhas sonoras e jogos eletrônicos. Apesar de ter terminado na sétima temporada, Buffy teve sequência canônica nos gibis, chegando até a 12° temporada. Porém, antes dos Gibis canônicos, foram lançados inúmeras HQs com histórias avulsas da caçadora e seus diversos personagens.
Entre eles está Spike e Dru, que conta um pouco do passado desses dois personagens tão queridos (e por vezes odiados) da série. O curioso é que o ator do personagem Spike (James Marsters) ajudou na criação deste conto.

Spike e Dru traz dois protagonistas diferentes do que estamos habituados a ver na televisão
Pessoalmente, eu gostei muito de terem passado os holofotes para esses personagens, principalmente Drussila, que apesar de ter tido o seu passado revelado na série de televisão, foi pouco explorada nas telinhas. No entanto, o conto ainda é mais centrado em Spike.

O conto se passa nos anos contemporâneos, porém somos levados em um breve momento para a revolução Boxer na China (também exibido na série), no início do comic. Spike e Drussila, ao matar a filha de um dos moradores durante esta revolução, acaba sendo perseguido por uma liga da revolução Boxer, que almejam destruí-los.

A liga tenta matar Spike e Drussila enquanto eles participam da feira mundial em Chicago, em 1933. Como se não fosse o suficiente essa liga de assassinos chineses querendo vingança, um cientista louco que está participando desta feira esta para trazer uma criatura de outra dimensão, similar aos contos de Chutulhu de H.P. Lovecraft.
É uma loucura mesmo, e apesar de ser um conto divertido, a história é muito bizarra para se levar a sério, e apesar das estranhezas extremas funcionarem bem no universo de Buffy nas telinhas, nem sempre elas funcionam nos livros (como em Stranger to the Sun) ou nos gibis.

A Arte de Spike e Dru, apesar de única, não impressiona!
Além do enredo um tanto fraco, a arte também não impressiona. Spike até lembra um pouco de Masterson em maneira cômica, porém Drussila é uma personagem diferente fisicamente do que sua contraparte televisiva, interpretada por Juliet Landau. Porém devo dizer que os rostos combinam com a época de 1930, trazendo uma certa atmosfera para o conto.
Outro elogio que devo fazer, tanto para a arte quanto para a narração, é que conseguiram trazer algumas imagens um tanto criativas e chocantes. Drussila e Spike não possuem alma, e a maneira como eles se alimentam dos sangue de suas vítimas são criativas e assustadoras = O !!!

Spike e Dru #3 All’s Fair é um conto medíocre dentro do rico universo da caçadora de vampiros Buffy, no entanto nos da a oportunidade de ver uma aventura voltada para os personagens de Spike e Drussila. Infelizmente o conto não foi lançado no Brasil.